domingo, 31 de julho de 2011

Hipertexto
Por ser tratar de um documento que apresenta múltiplas ramificações, trajetórias e enlaces, o hipertexto permite uma conexão mais próxima entre a forma do pensamento humano  e a representação escrita. Desse modo, a alfabetização acontece espontaneamente  e não de forma imposta  como no método tradicional.
O leitor passeia pelo texto e como num passe de mágicas, a cada palavra uma surpresa.
Diante do leitor, surge um universo de palavras e significados que enriquece  e estimula a sua curiosidade e criatividade.
Essa não-linearidade oferece ao leitor a possibilidade de capturar e articular conhecimentos diversificados e mais informação em tempo real, há uma interatividade .
Além disso, é pluri-textual , pois viabiliza a absorção de diferentes aportes sígnicos numa mesma leitura, como, efeitos sonoros, tabelas, diagramas, imagens,etc.
O texto eletrônico em formato hipertextual e multimidial, oferece um novo meio de leitura e escrita levando o usuário a interagir de maneira dinâmica com a informação, buscando e explorando significados  com facilidade e eficiência ,atendendo as suas necessidades e expectativas, e vivenciando experiências de aprendizagem através da exploração e descoberta. Surge assim, uma nova cultura digital.
A internet está mudando nossa relação com a leitura e escrita, pois não se limita aos textos verbais, nela encontramos  elementos como, sons, imagens,etc.
A escola precisa lançar mão da cultura do hipertexto para estimular  leitores  apoiando no que for necessário.
As características que  distinguem um hipertexto de um texto convencional são: não – linearidade, interatividade, pluritextualidade  e intertextualidade.
No hipertexto não há percurso predefinido, e o autor ao escolher o seu percurso tem a possibilidade de interromper uma sequência de informação e reorientar com precisão o fluxo informacional em tempo real, viabilizando diferentes aportes sígnicos.  Trata-se de um texto múltiplo que funde e sobrepõe inúmeros textos. É subversivo, pois pode ser revirado pelo leitor.
As dificuldades enfrentadas pelos leitores seriam o acesso e a manipulação do hipertexto, a quantidade e a velocidade das informações nele contidas, o tempo necessário para explorá-lo.
O hipertexto fugiu dos padrões e inseriu na sua constituição a hibridação,ou seja, a formação de novas idéias, e pode ser gravado em suportes magnéticos como: CD – ROM, DVD, DISQUETE, o que pode ser considerado  vantagens.
O hipertexto é como abrir um dicionário ilustrado por diversos aportes sígnicos, enriquece o vocabulário não somente com palavras, mas com sons e  imagens facilitando assim, a aprendizagem.


Já trabalhei em projetos voltados para a leitura, meio ambiente, etc, e para divulgar o trabalho foi utilizado diversas ferramentas tecnológicas, como: computador para digitação,pesquisas; câmeras para fotografar, filmar, entre outros .

sábado, 30 de julho de 2011





Homofobia

Homo, pseudoprefixo de homossexual

Fobia, do grego "medo", "aversão irreprimível"  ,é uma série de atitudes e sentimentos negativos em relação a lésbicas, gays, bissexuais e, em alguns casos, contra transgêneros e pessoas intersexuais. As definições referem-se  antipatia, desprezo, preconceito, aversão e medo irracional.
A homofobia é observada como um comportamento crítico e hostil, assim como a discriminação e a violência com base em uma percepção de orientação não-heterossexual.
 Em um discurso de 1998, a autora, ativista e líder dos direitos civis, Coretta Scott King, declarou: "A homofobia é como o racismo, o anti-semitismo e outras formas de intolerância  na medida em que procura desumanizar um grande grupo de pessoas, negar a sua humanidade, dignidade  e personalidade.
 Em 1991, a Anistia Internacional passou a considerar a discriminação contra homossexuais uma violação aos direitos humanos.[7]
termo é um neologismo criado pelo psicólogo George Weinberg, em 1971, numa obra impressa, combinando a palavra grega phobos ("fobia"), com o prefixo homo-, como remissão à palavra "homossexual".
O insulto homofóbico pode ir do bullying, difamação, injúrias verbais ou gestos e mímicas obscenos mais óbvios até formas mais subtis e disfarçadas, como a falta de cordialidade e a antipatia no convívio social, a insinuação, a ironia ou o sarcasmo, casos em que a vítima tem dificuldade em provar objetivamente que a sua honra ou dignidade foram violentadas.
Nos Estados Unidos, o FBI informou que 17,6% dos crimes de ódio relatados à polícia em 2008, basearam-se em vista a orientação sexual. 57,5% destes ataques foram contra homens gays.O assassinato, em 1998, de Matthew Shepard, um estudante gay, é um dos incidentes mais notórios dos Estados Unidos.
Em 2009, de acordo com o Grupo Gay da Bahia (GGB), 198 pessoas foram mortas por motivos homofóbicos no Brasil. Em 2010, jovens homossexuais foram agredidos na Avenida Paulista, em São Paulo.
Há diversos grupos, políticos ou culturais que se opõem à homossexualidade
Para combater a homofobia, a comunidade LGBT usa eventos como as paradas do orgulho gay e o ativismo político (veja orgulho gay). Estas manifestações são criticadas por alguns como contra-produtivas, uma vez que as paradas do orgulho gay podem mostrar o que poderia ser visto como sexualidade mais "extrema": aspectos de fetiche e variante de gênero da cultura LGBT. Uma forma de resistência organizada à homofobia é o Dia Internacional contra a Homofobia, celebrado pela primeira vez em 17 de maio de 2005 em atividades relacionadas em mais de 40 países. Os quatro maiores países da América Latina (Argentina, Brasil, México e Colômbia) desenvolvem campanhas de mídia de massa contra a homofobia desde 2002.
Além da expressão pública, a legislação tem sido concebida de forma controversa, opondo-se a homofobia, como em leis como o discurso de ódio, crime de ódio e leis contra a discriminação com base na orientação sexual.


Conflitos interpessoais X Bullying
Em razão de inúmeros casos de violência na escola apresentar sinais de bullying, surge então, a necessidade de se discutir o tema em sala de aula.
O fenômeno bullying pode favorecer reações vingativas a escola, porém a ação do autor é determinada pelo desequilíbrio de sua personalidade.
Conflitos interpessoais são situações naturais de desacordo entre as pessoas e necessários ao desenvolvimento das crianças e adolescentes. Diferente do bullying, que envolve uma criança que se sente com pouco poder e se torna alvo de outra criança com muito poder, envolve uma relação de desigualdade, seus danos podem causar marcas irreversíveis na personalidade dos envolvidos, é um fenômeno silencioso diante das figuras de autoridade, portanto, a comunidade escolar deve se mobilizar.
AUTOR: Tem dificuldade de respeitar o próximo.
ALVO: Tem dificuldade de colocar o seu valor ao outro (autor).
PLATÉIA: Assistem, riem da humilhação sem se indignar com o desrespeito entre o autor e o alvo.
As conseqüências são inúmeras para os personagens. Para o alvo pode acarretar problemas físicos decorrentes do estresse, o isolamento, tristeza, ansiedade e dificuldades escolares. Futuramente, se não receber tratamento poderá entrar em depressão, tentar suicídio ou vingança.  
Apelidar, provocar, isolar, ofender, agredir, ferir, humilhar, zoar, bullying
É preciso formar pessoas que respeitem e se façam respeitar.
Fonte: Revista Carta na Escola



O Xadrez na História
A religião cristã nasceu durante o Império Romano. Por séculos se expandiu, conquistando poder e grande número de adeptos. Em 313 obteve do governo romano o direito à liberdade de culto; em 391 foi transformada em religião oficial do império.
A Igreja Católica foi a instituição mais poderosa da Idade Média.
O poder da Igreja no mundo medieval, a expansão do mundo cristão, o papel da igreja católica, a arte medieval (arquitetura com a construção de templos, igrejas, palácios, mosteiros) e a centralização de poder nas monarquias são assuntos que podem ser trabalhados e revisados  de maneira lúdica, com o auxílio de um tabuleiro de xadrez, que além de exigir concentração estará ampliando e reforçando os conhecimentos, habilidades e desenvolvendo o raciocínio de seus alunos.
Prof. Neide Perfeito

quarta-feira, 27 de julho de 2011



Floresta, para que floresta?
Meio Ambiente
Entenda o que está em jogo com as propostas de mudança no atual Código Florestal.
Apesar de algumas concessões, o texto relatado por Aldo Rebelo (PCdoB-SP) deverá alcançar seu principal objetivo: trazer para a legalidade os produtores rurais com irregularidades ambientais em suas propriedades.
Vários pontos do projeto estão definidos. O novo código vai legalizar a produção consolidada em Áreas de Preservação Permanente (APPs), como em topos de morros e margens de rios. São os casos do café cultivado no sul de Minas  Gerais e do arroz irrigado em Santa Catarina.
Os produtores irregulares também poderão incorporar as APPs no cálculo da chamada reserva legal, a área de vegetação nativa da propriedade rural que não pode  ser desmatada. O tamanho da reserva legal varia de região para região. É de 20% no sudeste e chega a 80% da propriedade na Amazônia, percentuais que  serão mantidos.
O texto regulariza a situação dos produtores que tiverem uma reserva legal inferior às exigências atuais, mas que cumprirem a legislação da época em que a propriedade foi consolidada. E autoriza os ilegais a recompor a vegetação em sociedade, condomínio e mesmo em outros estados, desde que no mesmo bioma da área suprimida. Por fim, desobriga os pequenos agricultores (de um a quatro módulos rurais) a recompor as áreas de reserva legal já suprimidas. Para estes, será considerada reserva legal a área ainda preservada quando a nova legislação entrar em vigor.
O relatório de Rebelo só não foi a votação porque o governo não aceita a proposta de anistiar os produtores que desmataram além do permitido até julho de 2008, quando o presidente Lula assinou um decreto com punições para crimes ambientais .De acordo com a proposta do deputado, os proprietários que desmataram ilegalmente terão prazo de um ano para aderir a programas de regularização ambiental e,assim,se livrar de punições.
Se a proposta tivesse sido votada, o governo sairia derrotado e a base aliada, rachada. Razão pela qual os líderes resolveram adiar o pleito.    O governo não quer passar uma imagem de ser condescendente na questão ambiental, mas também não quer sair derrotado após conquistar vitórias importantes no congresso. Ambientalistas e ruralistas concordam que a maioria dos agricultores no Brasil está em situação irregular.
O novo código, segundo os ambientalistas, cria brechas e estímulos para a abertura de áreas que compromete toda a legislação. Uma das brechas é considerar de “interesse social” a produção de alimentos, o que dá margem para a exploração agrícola. Além disso, o relatório dá a órgãos municipais, o poder de autorizar desmatamentos. Também atende a demanda de um setor que quer o perdão por tudo que foi feito no passado, que seria um estímulo para que não se cumpra a lei.
A reforma no Código Florestal se arrasta no Congresso desde 2009. De um lado, ruralistas, do outro lado, ambientalistas, e assim, outros biomas correm o risco de desaparecerem com o avanço da ocupação humana.
Enfim, o País precisa de um conjunto de leis que garantam a preservação das áreas florestais rurais e urbanas.
Revista Carta na Escola - edição57 - junho/julho 2011 







segunda-feira, 25 de julho de 2011


VIDA & MEIO AMBIENTE
Menos água, mais planeta: indústria sustentável
Empresas modernas investem pesado na “pegada hidrológica ou hídrica”. O conceito criado pelo holandês Arjen Hoekstram analisa o volume usado no ciclo de vida dos bens de consumo. A técnica, que deu transparência ao custo de produção, também levou ao desenvolvimento de medidas para economia de água no processo industrial. Há segmentos de grandes consumidores de água que preocupavam, mas são eles que estão aplicando recursos para gerar praticas para melhorar padrão de consumo e reaproveitamento.

“A produção de cervejas e refrigerantes é altamente intensiva no uso de água”.

A “pegada hídrica” tem o poder de fazer com que os consumidores façam também suas escolhas. Assim, economizar passa a fazer parte do interesse comercial. Segundo Luiz Augusto Azevedo, gerente de Tecnologia e Meio Ambiente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Planos de Conservação e Reúso de Água na indústria trazem benefícios econômicos, ambientais e de imagem.
Ele coordenou o Manual de Conservação e Reúso da Água na Indústria, para orientar a adoção no Rio de Janeiro.
Veja:
Bayer Belford Roxo,RJ - economizou 65 mil metros cúbicos por mes. Esta mantém desde 2006, a ETA (Estação de Tratamento de Água) e ETE (sistema de tratamento de efluentes).
Ambev – Há 19 anos instituiu o Sistema de Gestão Ambiental em todas as fábricas. Hoje, dentre as 10 cervejarias do grupo Anheuser-Busch Inbev no mundo com melhores indicadores de consumo, 5 são da Ambev.Nos últimos 8 anos superou economia de 27%.
Coca-Cola – Reduziu em 1,5% o volume de água em 2010.
Fonte: Jornal Meia Hora – 27/06/2010.

Planeta Água

Guilherme Arantes

Composição: Guilherme Arantes

Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...

Águas escuras dos rios
Que levam
A fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...

Águas que caem das pedras
No véu das cascatas
Ronco de trovão
E depois dormem tranqüilas
No leito dos lagos
No leito dos lagos...

Água dos igarapés
Onde Iara, a mãe d'água
É misteriosa canção
Água que o sol evapora
Pro céu vai embora
Virar nuvens de algodão...

Gotas de água da chuva
Alegre arco-íris
Sobre a plantação
Gotas de água da chuva
Tão tristes, são lágrimas
Na inundação...

Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra...

Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água...

Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...

Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...

Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra...

Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água...(2x)

Os desafios da linguagem no século XXI.
Pedro Demo

Segundo Pedro Demo, o processo educacional brasileiro inspira muitas preocupações, pois no seu ponto vista, encontra-se encalhados no ato de ensinar a ler, escrever e contar, enquanto uma nova alfabetização entra em ação através das mídias. Esta,  mais prazerosa e que permite maior interação com o mundo através de modernos recursos tecnológicos.
É notável, que o texto impresso não precisa ser jogado fora,  é possível conciliá-lo com as novas ferramentas. A internet oferece desafios e isso estimula seus usuários que querem provar que são capazes de resolver todos e quaisquer  desafios.
É necessário então, restaurar o ensino brasileiro para que a escola acompanhe o rítmo dos alunos.
Os textos impressos continuarão existindo, ordenados, mas aliados aos textos flexíveis, com imagens, que entram em cena atraindo a atenção dos jovens e adultos.
Diante de tal cenário, surge a  necessidade de um profissional mais envolvido com o mundo informatizado.
A escola precisa superar o descompasso existente entre a cultura do aprendiz e aquela que está sendo oferecida por ela.

sábado, 23 de julho de 2011


PROJETO AMORA

O descompasso entre a prática pedagógica e a ânsia infantil em descobrir o mundo, identificado pelo pensador-educador Rubem Alves em inúmeras obras, começa a se amenizar em um projeto criado e desenvolvido pelos professores do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em parceria com o Laboratório de Estudos Cognitivos (LEC). Implementado junto aos alunos da 5ª e 6ª séries, crianças entre 10 e 12 anos, o Projeto Amora lançou suas sementes em 1996, e prossegue até hoje na forma de uma reestruturação curricular que subverte a relação tradicional professor-aluno, integrando o uso das novas tecnologias de informação ao currículo.

O Projeto, por sua vez, pretende construir conhecimento a partir da inter-relação entre as múltiplas facetas das diferentes áreas do conhecimento, o que propicia a quem o constrói, uma visão ampla e interacional da realidade, também muito apreciada por integrar, criativamente, afeto e cognição”.

Dentro das programações do MEC/ProInfo, o Projeto Amora é hoje uma referência de projeto alternativo de aprendizagem via tecnologia, incluindo o projeto Escola, Conectividade e Sociedade da Informação, que tem coordenação pedagógica de uma das maiores especialistas em informática educacional do País e uma das criadoras do LEC, Léa Fagundes.

O currículo do Projeto Amora subverte a transmissão passiva do conhecimento em “projetos de investigação”, onde os próprios alunos escolhem o tema que gostariam de estudar, sempre partindo de uma pergunta fundamental. Essa curiosidade inaugural gera os chamados “mapas conceituais”, gráficos visuais onde os alunos exploram os diversos ângulos do tema escolhido utilizando frases de ligação, para que possam visualizar e aprofundar ao máximo o tema que desejam estudar - e também auxiliar o professor.

Os trabalhos escolares não ficam empoeirando em gavetas, mas se transformam em websites, que os alunos criam e desenvolvem. A publicação é feita pelos próprios alunos em um ambiente virtual criado especialmente para os projetos de investigação, que será lançado dentro de quinze dias.
Os assuntos são os mais diversos possíveis         

Considerações:

O Projeto Amora é realmente um projeto bem estruturado e orientado por uma profissional que é uma das maiores especialistas  em informática educacional do país, e não por professores curiosos que enfrentam inúmeras barreiras, que se estendem da falta de comprometimento de um número considerável de responsánveis pelos alunos, passando por profissionais sobrecarregado de funções e indo até a falta de apoio, incentivo, participação e respeito por parte dos próprios colegas.

É, como diz Pedro Demo:
- É necessário restaurar o ensino e criar novos profissionais voltados para o futuro.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

A letra da canção faz relação entre o desemprego e a violência.

- o desemprego justifica a violência?
- sem trabalho o ser humano perde sua honra?




domingo, 17 de julho de 2011

LEI MARIA DA PENHA
 EM LITERATURA DE CORDEL





Cordel produzido pela professora Neide J. N. Perfeito do CIEP Brizolão 466 Nina Arueira, Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro.

Oficina de cordel:
Ministrada por: Neide José Nunes Perfeito
Agosto de 2011    
Nina Arueira


Bem vindos, ò minha gente                                  
Uma história eu vou contar
É da Nina Arueira
Que a todos vai encantar

Com coragem e muita luta                         
Surge essa pequenina
Pra sua época revolucionar

Em meio ao machismo
Com idéias revolucionárias
Indo contra aos poderosos
É pro campista se orgulhar
                                                                         
Maria da Conceição
De Nina foi chamada
Acusada de comunista
Por ser contra a exploração


Minha gente tão querida
Essa escritora, jornalista, líder sindical e poetisa
Estudando no LICEU
Clóvis Tavares conheceu

Por ele se apaixonou
Então, no dia do trabalhador
Quando Clóvis discursava
Na Praça do Santíssimo Salvador
No meio da multidão
Alguém a bandeira queimou

Clóvis foi detido e Nina escapou
Profundamente deprimida TIFO contraiu
E 10 meses depois, Nina não resistiu

Nina faleceu
Mas o povo não esqueceu
De sua coragem, de sua luta,
E sua história escreveu.

 

Autora: Prof. Neide  Perfeito


domingo, 10 de julho de 2011

Literatura de cordel é um tipo de poema popular, originalmente oral, e depois impressa em folhetos rústicos ou outra qualidade de papel, expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome originado em Portugal, que tinha a tradição de pendurar folhetos em barbantes. No Nordeste do Brasil, o nome foi herdado (embora o povo chame esta manifestação de folheto), mas a tradição do barbante não perpetuou. Ou seja, o folheto brasileiro poderia ou não estar exposto em barbantes. São escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, o mesmo estilo de gravura usado nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.

Índice

[esconder]
Inscrições para etapa estadual das Olimpíadas Escolares vão até 15 de julho!

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Os Biomas do Brasil




Ambientes naturais do Brasil

Cerrado

O ecossistema Cerrado  aparece no bioma Cerrado e em outras formações vegetais do Brasil, geralmente quando o solo é mais pobre que o circundante, no caso dos domínios da mata Atlântica e da Amazônia. O Cerrado brasileiro é extenso. Estima-se que corresponda a uma área de 2.000.000 de km².
Caracteriza-se pela presença de árvores baixas, inclinadas e tortuosas, de tronco fino, com ramificações irregulares e retorcidas, geralmente com evidências de queimadas, e presença de grande quantidade de gramíneas no sub-bosque.
O tipo de solo predominante no bioma Cerrado é o latossolo, que é caracterizado por ser um solo profundo, bem drenado e com alta capacidade de ser intemperizado (processo causado por diversos fatores que levam a diminuição da fertilidade do solo por perda de nutrientes) e lixiviado (processo causado pela chuva que ao penetrar no solo, leva consigo elementos químicos essenciais).

Caatinga

Caatinga (do tupi: caa (mata) + tinga (branca) = mata branca) é o único bioma exclusivamente brasileiro, o que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta. Este nome decorre da paisagem esbranquiçada apresentada pela vegetação durante o período seco: a maioria das plantas perde as folhas e os troncos tornam-se esbranquiçados e secos. A caatinga ocupa uma área de cerca de 850.000 km², cerca de 10% do território nacional, englobando de forma contínua parte dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia (região Nordeste do Brasil) e parte do norte de Minas Gerais (região Sudeste do Brasil).
Este bioma é o mais fragilizado dos biomas brasileiros. O uso insustentável de seus solos e recursos naturais ao longo de centenas de anos de ocupação, associado à imagem de local pobre e seco, fazem com que a caatinga esteja bastante degradada. Entretanto, pesquisas recentes vem revelando a riqueza particular do bioma em termos de biodiversidade e fenômenos característicos.

Amazônia

É uma floresta latifoliada úmida que cobre a maior parte da Bacia Amazônica da América do Sul. Esta bacia abrange sete milhões de quilômetros quadrados, dos quais cinco milhões e meio de quilômetros quadrados são cobertos pela floresta tropical. Esta região inclui territórios pertencentes a nove nações. A maioria das florestas está contida dentro do Brasil, com 60% da floresta, seguido pelo Peru com 13% e com pequenas quantidades na Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e França (Guiana Francesa).
No Brasil, para efeitos de governo e economia, a Amazônia é delimitada por uma área chamada "Amazônia Legal" definida a partir da criação da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM), em 1966. É chamado também de Amazônia o bioma que, no Brasil, ocupa 49,29% do território e abrange três (Norte, Nordeste e Centro-Oeste) das cinco divisões regionais do país, sendo o maior bioma terrestre do país. Uma área de seis milhões de hectares no centro de sua bacia hidrográfica, incluindo o Parque Nacional do Jaú, foi considerada pela UNESCO, em 2000 (com extensão em 2003), Patrimônio da Humanidade.
A floresta amazônica foi pré-selecionada em 2008 como candidata a uma das Novas 7 Maravilhas da Natureza pela Fundação Sete maravilhas do mundo moderno.

Pantanal

Pantanal, é um bioma constituído principalmente por uma savana estépica, alagada em sua maior parte, com 250 mil km² de extensão, altitude média de 100 metros,[1] situado no sul de Mato Grosso e no noroeste de Mato Grosso do Sul, ambos Estados do Brasil, além de também englobar o norte do Paraguai e leste da Bolívia (que é chamado de chaco boliviano), considerado pela UNESCO Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera, localizado na região o Parque Nacional do Pantanal. Em que pese o nome, há um reduzido número de áreas pantanosas na região pantaneira. Além disso, tem poucas montanhas o que facilita o alagamento.
Mata Atlântica

Mata Atlântica é um bioma presente na maior parte no território brasileiro, abrangendo ainda parte do território do Paraguai e da Argentina. As florestas atlânticas são ecossistemas que apresentam árvores com folhas largas e perenes. Abriga árvores que atingem de 20 a 30 metros de altura. Há grande diversidade de epífitas, como bromélias e orquídeas. Não deve ser confundida com a Floresta Amazônica, ou Selva Amazônica, que é um outro bioma presente na América do Sul.

Pampa

Abrange a metade meridional do estado brasileiro do Rio Grande do Sul, ocupando cerca de 63% do território gaúcho,[1] se estendem pelos territórios do Uruguai e pelas províncias argentinas de Buenos Aires, La Pampa, Santa Fé, Entre Ríos e Corrientes. No Brasil o Pampa também é conhecido como Campos do Sul, Campos Sulinos ou Campanha Gaúcha. É um bioma caracterizado por uma vegetação composta por gramíneas, plantas rasteiras. Comparados às florestas e às savanas, os campos têm importante contribuição na preservação da biodiversidade, por atenuar o efeito estufa e auxiliar no controle da erosão. Na parte brasileira do bioma, existem cerca de três mil espécies de plantas vasculares, sendo que aproximadamente 400 são gramíneas, como capim-mimoso, pelo menos 385 espécies de aves, como pica-paus, caturritas, anus-pretos e 90 de mamíferos terrestres, como guaraxains, veados, tatus. No Brasil é um bioma ameaçado.



Aula de Geografia 
Data:04/07/2011 -  Modalidade: EJA- Noturno  - Turma: 601
Prof. Neide Perfeito
Tema: Os Biomas do Brasil

A professora Neide Perfeito, utilizou o laboratório de informática para a execução de sua aula, cujo tema é: ‘ Os Biomas do Brasil’, e afim de torná-la mais atrativa, contou com a colaboração da Orientadora Tecnológica Mariangela Alves que com o datashow apresentou  imagens referentes aos biomas.

Definição:

Bioma: Conjunto de ecossistemas que funcionam de forma estável, caracterizam-se por grande diversidade de animais e vegetais ( biodiversidade).

E deixou como atividades para casa.

-Pesquisar sobre os biomas litorâneos ( manguezal e seus tipos), restingas, etc.
-Leitura sobre a vegetação dos campos, mata dos cocais, mata dos pinhais,...

Recursos: Datashow, livro, computador (internet).
Sites:




Prof. Neide Perfeito
   Urbanização do município de Campos dos Goytacazes
                                    
A cidade de Campos dos Goytacazes está localizada na região Norte do Estado do Rio de Janeiro, aproximadamente a 279 km da capital estadual, Rio de Janeiro, com uma área de 4.037 km2, sendo o maior município do Estado e possuindo uma população de 406.989 (quatrocentos e seis mil novecentos e oitenta e nove) habitantes, sendo 364.177 (trezentos sessenta e quatro mil cento e setenta e sete)  população urbana.

O processo de uso e ocupação do solo urbano de Campos se deu a beira da margem direita do Rio Paraíba do Sul, com toda a relação de comércio. Mesmo sendo à beira do rio, escolheu-se a parte mais alta para instalar a cidade, ou seja, a Praça São Salvador e seu entorno.

Segundo Faria (2004), essa ocupação originalmente veio do litoral para o interior, de Farol de São Tomé em direção ao rio Paraíba do Sul. Nesse interior foram instalados os engenhos, pois o tipo de solo era favorável a plantação da cana-de-açúcar. Antes da cana a atividade comercial era o gado, que era criado para abastecer o Rio de Janeiro.

De 1837 até 1875, a área urbana pouco cresceu, com o aparecimento da ferrovia a partir de 1873 vê-se claramente um aumento em direção à oeste, onde foi instalada a estação da ferrovia.
A partir da década de 1950, acelerou-se o processo de urbanização, não só da cidade de
Campos como de outras sedes distritais do Município.
Nas últimas décadas percebe-se o processo de verticalização.